Vereadores discutem situação da Emef Dirce Boemer Guedes de Azevedo

- Assessoria de Imprensa

Encontro contou com a participação do assessor de Gestão Estratégica em Educação da Secretaria Municipal de Educação, que esclareceu questionamentos sobre o imóvel provisório da escola

Nesta quarta-feira (24/11), o presidente da Câmara Municipal de Bauru, Markinho Souza (PSDB), e o vereador Junior Lokadora (PP) se reuniram com Bruno Silva, pai da estudante Bruna, da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) “Dirce Boemer Guedes de Azevedo”, na Sala da Presidência da Casa de Leis, para discutir sobre as denúncias recebidas pela Presidência do Legislativo sobre o imóvel locado pelo Executivo, que atualmente abriga provisoriamente os alunos da região do Parque Bauru.

A reunião contou com a participação do assessor de Gestão Estratégica em Educação da Secretaria Municipal de Educação, Clóvis Cavenaghi Pereira, que esteve representando a Secretária de Educação, Maria do Carmo Kobayashi.

A Emef “Dirce Boemer Guedes de Azevedo”, localizada no Parque Bauru, está temporariamente alocada em um imóvel, que fica no Centro de Transformação e Vivências (CTV), na rua Irmãos do Sagrado Coração, n.º 3-30, no Núcleo José Regino. A mudança dos 412 alunos, divididos em dois turnos escolares, é em razão das obras de reforma e ampliação no prédio da unidade, que têm previsão para serem concluídas no próximo ano. A unidade temporária fica na mesma região da sede original da escola, distante cerca de 2 quilômetros.

Atualmente, as obras na sede da escola seguem paralisadas, após a rescisão contratual com a empresa responsável pela execução. A Secretaria de Educação está trabalhando para a abertura de uma nova licitação visando a conclusão da reforma da unidade escolar.

O presidente da Câmara demonstrou preocupação com as demandas recebidas de pais de alunos. Eles alegam que no imóvel provisório foram encontrados animais peçonhentos, além de outros problemas na estrutura física do prédio. O vereador Junior Lokadora citou ter recebido dos pais dos alunos solicitações para que sejam instaladas divisórias, separando as salas de aula.

O assessor de Educação, Clóvis Pereira, disse que a pasta reforçará a dedetização do local e outras providências, como aumentar a área limpa no entorno do imóvel, retirando o mato que fica próximo aos alambrados que limitam o espaço, evitando a entrada de animais peçonhentos no imóvel. Em relação às divisórias, Clóvis disse que o prazo para realização do processo licitatório de instalação das divisórias não seria viável e que está buscando outras alternativas.

Markinho questionou a possibilidade de outro local acomodar os alunos da escola fundamental. Clóvis disse que foram verificadas outras alternativas na região, e que o imóvel do CTV atendeu aos requisitos da pasta, como a existência de uma cozinha, por exemplo, e que a secretaria fez investimentos nos banheiros e em acessibilidade.

Bruno Silva, morador do Parque Bauru e pai da Bruna, estudante da Emef Dirce Boemer Guedes de Azevedo, disse que veio conversar com o poder público justamente para ouvir dos responsáveis uma solução para os apontamentos e garantir a segurança dos alunos da instituição. O pai da estudante disse acreditar ser melhor as crianças estarem presencialmente na escola do que em casa em ambiente remoto de aprendizagem.

Clóvis ressaltou que o CTV foi uma alternativa momentânea para que os alunos voltassem para o ensino presencial, garantindo assim o desenvolvimento pedagógico das crianças.

Por fim, o presidente da Casa de Leis convidou o vereador Junior Lokadora para acompanhar juntamente com os pais de alunos e os representantes da Secretaria de Educação uma visita ‘in loco’ no imóvel alugado pelo Executivo, com o objetivo de fiscalizar o que de fato está sendo feito no local para garantir a segurança dos alunos.