Telma espera reviravolta na Saúde e que Hospital de Base não sofra redução de leitos

- Assessoria de Imprensa

23/01/2018 - A parlamentar destaca ainda que o governo municipal deve discutir de forma franca junto à sociedade a criação da Taxa do Lixo e o aumento da CIP

  Vice-presidente da Câmara Municipal e presidente da Comissão de Saúde da Casa, a vereadora Telma Gobbi (SD) elenca a transferência da gestão do Hospital de Base para o município como um dos principais desafios de 2018, ano em que espera uma “reviravolta” na Saúde Pública.

  “Foi prometido demais e não vimos as mudanças se concretizarem. Temos duas faculdades de Medicina se instalando, que, com certeza, vão mudar o cenário, mas precisamos resolver os problemas das unidades básicas e de urgência. A situação não é boa, nem mesmo no que se refere a condições de trabalho ou respeito aos funcionários”, avalia.

  Telma observa que o primeiro ano da atual gestão [2017] pode ter sido necessário para que a equipe de governo se organizasse.

  “Mas agora é hora de vermos os resultados, a partir de políticas de Estado. Infelizmente, se levantarmos os problemas do passado e os de agora, permanecem os mesmos”, argumenta, citando como exemplo a falta de medicamentos e insumos básicos nas unidades de Saúde geridas pela Prefeitura.

Base

  Sobre o Hospital de Base, Telma Gobbi lembra que a Comissão de Saúde promoveu uma série de reuniões e audiências para discutir a transferência da gestão do Estado para o município e que, em todos os momentos, os gestores da Prefeitura garantiram que haverá condições de financiamento dos serviços.

  “Vamos ficar atentos. É inadmissível se houver diminuição de leitos ou queda na qualidade. Existem colocações firmes do prefeito [Clodoaldo Gazzetta] e do secretário [José Eduardo Fogolin] de que isso não vai acontecer”, pontua.

Tributos

  A vereadora espera ainda que a administração municipal promova, com clareza e transparência, o diálogo a respeito de propostas aventadas a respeito do aumento da Contribuição da Iluminação Pública (CIP) e na criação da Taxa do Lixo.

  “O debate tem que ser franco. As pessoas não aguentam mais pagar sem ter retorno. Será um ano curto, com eleições, com o desgaste da classe política e com a economia começando a se recuperar, mas sem a plena retomada da empregabilidade. Então, teremos muito trabalho e vou continuar me pautando como sempre: sem me preocupar em ser situação ou oposição, mas sim com ter posição para que Bauru caminhe da melhor maneira possível”, afirma Telma.

 

VINICIUS LOUSADA

Assessoria de Imprensa