O Plenário da Câmara Municipal de Bauru recebeu, nesta sexta-feira (26/05), a audiência de Prestação de Contas da Secretaria Municipal de Saúde, referente ao Primeiro Quadrimestre de 2017. O titular da pasta, José Eduardo Fogolin, apresentou dados relativos ao orçamento, à assistência e a futuros projetos.
O percentual da receita da administração aplicado na Saúde cresceu de 17,3% para 19%, na comparação com o mesmo período do ano passado.
O município precisou injetar mais recursos próprios para a prestação de serviços, em razão da queda na transferência de recursos federais e estaduais.
Entre janeiro e abril de 2016, os repasses foram de R$ 21.968.307,87. Nos quatro primeiros meses deste exercício, o montante foi de R$ 19.534.820,91. Já a aplicação de receitas municipais saltou de R$ 41.323.225,56 para R$ 46.810.422,91.
O secretário admite a possibilidade de reprogramação do planejamento, caso não haja alterações no comportamento das transferências de recursos do governo do Estado e da União.
Segundo ele, as prioridades da administração são a adequação de recursos humanos, medicamentos e insumos, e acesso a exames.
A apresentação destacou outros dados observados no primeiro quadrimestre: aumento do quadro de pessoal em 137 servidores, frente o déficit de 613 revelado no início do ano, a ampliação da quantidade de atendimentos médicos em todas as áreas da assistência, além da ampliação do acesso à saúde bucal e da atenção domiciliar, a despeito da manutenção do número de equipes.
Foram registrados ainda o aumento de 47,5% das inspeções sanitárias e a redução de 97% nos casos de dengue.
Participaram da audiência os vereadores Luiz Carlos Bastazini (PV) e Natalino Davi da Silva (PV), bem como José Roberto Segalla, Mané Losila (PDT), Markinho Souza (PP), Miltinho Sardin (PTB) e Yasmim Nascimento (PSC), por meio de suas assessorias.
Unidades fechadas
Natalino apontou ao secretário de Saúde a necessidade de construção de uma nova unidade do Programa de Saúde da Família (PSF) na região Norte da cidade.
Fogolin reconheceu a relevância da demanda, mas observou que, diante das restrições orçamentárias e financeiras, a prioridade da administração é colocar em funcionamento duas unidades do tipo, entregues pela gestão anterior, mas que permanecem de portas fechadas.
A falta de pessoal é o principal empecilho para que a Unidade da Saúde da Família (USF) do Jardim Celina abra as portas. A situada no Jardim Chapadão, no entanto, depende da injeção de mais de R$ 300 mil para fins de recuperação estrutural, revelou o secretário de Saúde.
Natalino questiona Fogolin sobre demandas da região Norte da cidade
VINICIUS LOUSADA
Assessoria de Imprensa