Moção de Aplauso reconhece o trabalho dos autores do livro que conta a história de Bauru no século 19

- Assessoria de Imprensa

Homenagem foi de iniciativa de Guilherme Berriel, na legislatura passada, quando exerceu a vereança no período de 3 de julho a 24 de agosto de 2020, durante a licença da vereadora Chiara Ranieri

Nesta segunda-feira (14/3), o vereador Guilherme Berriel (MDB) prestou homenagem à equipe multidisciplinar do livro "Fronteira Infinita: índios, bugreiros, escravos e pioneiros na Bahurú do século XIX", pela excelência do trabalho e dedicação em pesquisar, recriar, registrar e nos apresentar mais sobre a história da nossa cidade.

Em 2020, o primeiro suplente do Democratas na Eleição Municipal de 2016, Guilherme Berriel – atualmente filiado ao MDB –, assumiu a cadeira da vereadora Chiara Ranieri (DEM), entre os dias 3 de julho e 24 de agosto, durante a licença não remunerada da vereadora. O parlamentar deu entrada na Moção n.º 43/2020 no dia 24 de agosto de 2020 e a Moção foi aprovada, por unanimidade, pelo plenário da Casa de Leis, em 31 de agosto do mesmo ano.

Acompanharam a entrega da homenagem, os vereadores José Roberto Segalla (DEM), Eduardo Borgo (PSL), Marcelo Afonso (Patriota), Mané Losila (MDB), Junior Rodrigues (PSD), Miltinho Sardin (PTB), Coronel Meira (PSL), Estela Almagro (PT), Pastor Bira (Podemos), Julio Cesar (PP), Chiara Ranieri (DEM), Pastor Edson Miguel (Republicanos) e Junior Lokadora (PP). A entrega da homenagem foi conduzida pelo presidente da Câmara, vereador Markinho Souza (PSDB).

Também estiveram presentes no Plenário “Benedito Moreira Pinto”, o autor da obra literária, o escritor Luís Paulo Domingues, acompanhado de sua filha Sofia Helena Vieira Domingues e também da coordenadora executiva do projeto, Claudia Leonor Guedes de Azevedo Oliveira.

O vereador Guilherme Berriel, no ato de entrega da Moção, destacou a importância do direcionamento do tema dado pelos autores ao longo da pesquisa e escrita do livro. "É um trabalho sério. Um trabalho de historiador. É uma lacuna que faltava na história da cidade".

Luis Paulo Domingues agradeceu a homenagem. "É uma emoção muito grande. A minha filha está aqui. Fiz questão de trazê-la. Muito obrigado a todos. Fico muito feliz e emocionado por esse reconhecimento".

Sobre o livro

A obra literária conta como era a vida daqueles pioneiros, o que plantavam, como criavam seus animais e como cooperavam entre si, durante a existência do Bairro Rural do Bauru entre a década de 1850 e o ano de 1893, ano em que Bauru se tornou um distrito e passou a contar com uma primeira presença do Estado.

Em quase 200 páginas, traz luz ao início do surgimento de Bauru, quando homens fortemente armados saíram da então Freguesia de Botucatu rumo ao oeste da província de São Paulo, a fim de tomarem as terras consideradas "uma fronteira quase intransponível" no século XIX.

O livro, construído pela dedicação de uma equipe interdisciplinar, contou com pesquisa histórica e textos do historiador e professor Edson Fernandes e do jornalista e escritor Luís Paulo Domingues; coordenação de Cláudia Leonor Oliveira, doutoranda em História pela Universidade Lusófona do Porto (Portugal), formada em História e com mestrado em Comunicação (ambos pela USP); e projeto gráfico do designer Gustavo Domingues.

Por meio de uma minuciosa e extensa pesquisa feita em jornais da época, inventários, registros paroquiais e cartoriais, relatórios oficiais , correspondências de autoridades e análise cartográfica, foi possível recriar a guerra entre homens brancos e índios da etnia Kaingang na luta pela ocupação do território bauruense. A obra também reúne um rico acervo visual, formado por fotografias históricas, mapas, trechos de jornais e reprodução de documentos originais. Não à toa, a Prefeitura de Bauru já utiliza uma versão do livro como opção para a formação continuada de estudantes da rede.

O livro também foi produzido e viabilizado por meio do ProAC-ICMS, programa de incentivo à cultura do Estado de São Paulo, com patrocínio parcial da Plasútil.