A Comissão de Meio Ambiente, Higiene, Saúde e Previdência, na tarde de quarta-feira (29/9), reuniu-se com os representantes da Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar (Famesp) e do Hospital Estadual de Bauru (HEB), para discutir o retorno o mais breve possível dos atendimentos e procedimentos cirúrgicos de outras comorbidades. Na semana passada, dia 21, o colegiado promoveu uma Audiência Pública para tratar, além de outros assuntos, da desmobilização dos leitos COVID-19 para o retorno dos atendimentos, diante da diminuição de internação dos casos graves da COVID-19.
O encontro foi conduzido pelo presidente do colegiado, Eduardo Borgo (PSL), e contou com a presença dos membros da comissão, vereador Luiz Carlos Bastazini (PTB) e Junior Lokadora (PP). Também estiveram presentes, o diretor-presidente da Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar (Famesp), o médico Antonio Rugolo Júnior; a diretora executiva do Hospital Estadual de Bauru (HEB), Deborah Maciel Cavalcanti Rosa, e a diretora administrativa do Hospital Estadual de Bauru (HEB), Patrícia Lantman.
De acordo com Eduardo Borgo, durante a reunião, os parlamentares foram informados pela diretoria da Famesp que algumas cirurgias oncológicas já voltaram a ser feitas e que, em breve, serão retomadas as cirurgias eletivas, porém, em menor número do que antes da pandemia.
“Precisamos urgentemente da desmobilização dos leitos, a população precisa das cirurgias. Agora vamos cobrar o governo do estado para que voltem as verbas que foram cortadas”, pontuou Borgo.
Na visita no Hospital Estadual de Bauru (HEB) foi identificado que os 40 leitos COVID-19, sendo 30 leitos de UTI COVID-19 e 10 leitos de suporte ventilatório, estão ociosos. Já no Hospital das Clínicas de Bauru (HC), dos 20 leitos para a COVID-19 disponíveis, apenas 5 leitos estão ocupados.
De acordo com as informações fornecidas aos vereadores, os leitos estão em processo de desmobilização e, em breve, serão utilizados para internação de outras comorbidades e cirurgias eletivas. A desmobilização de leitos é feita por meio de um processo que passa por diversos órgãos consultivos, até ser aprovada pelo governo estadual.
Os parlamentares pediram agilidade no retorno das cirurgias eletivas e na desmobilização dos leitos ociosos, a fim de diminuir as carências agravadas durante a pandemia.