CEI/DAE pede arquivamento do processo

- Repórter Fotográfico

17/11/2016 – O vereador/relator da Comissão Especial de Inquérito (CEI/DAE), Sandro Bussola, apresentou a conclusão dos trabalhos depois das oitivas realizadas para apurar supostas irregularidades na Autarquia, após declaração do ex-presidente Giasone Càndia, que disse à imprensa que grandes devedores não eram cobrados por “interferências políticas”. O processo com 33 folhas foi lido na integra pelo relator mesmo com pedido de dispensa solicitado pelo vereador/membro José Roberto Segalla que reivindicava apenas a leitura das conclusões.

Como todos os depoentes se comprometeram com a verdade e afirmaram que não houve influências políticas, o relator Sandro Bussola sugeriu o arquivamento do processo que foi aprovado por unanimidade pelos membros da CEI e que agora será encaminhado a Mesa Diretora para leitura e votação do plenário da Câmara.

Cópia do documento será encaminhado ao Ministério Público Estadual para a tomada de procedimentos se entender cabíveis. A Comissão também apresentou alguns apontamentos do governo municipal como atualização do sistema de informática do DAE, instalação por parte dos proprietários de poços artesianos de um aparelho medidor da vazão de água (calha parshall) para cobrança de esgoto em separado e individualização dos hidrômetros nos condomínios residenciais do programa Minha Casa Minha Vida.

Além de Giasone Cândia, prestaram esclarecimentos à CEI os Diretores do DAE Rafaella Kadihara e Waldir Gobbi, (Juridico e Financeiro, respectivamente), além dos servidores Alex Eduardo Brasil Castor e Delvo Vicentini, que negaram qualquer tipo de “influência política” em benefício aos inadimplentes em questão.

Integram a CEI os vereadores José Roberto Segalla, Natalino Davi da Silva, Artemio Caetano Filho (substituiu Renato Purini), Markinho de Souza (presidente), e Sandro Bussola (relator).

Participaram ainda da leitura do relatório os vereadores José Carlos Zito Garcia, Roque Ferreira, Carlinhos do PS e Miltinho Sardin, assessores parlamentares e o Consultor Jurídico da Câmara, Carlos Augusto Gobbi.

Nivaldo José – Assessoria de Imprensa.