Cabo Helinho entrega homenagem às Policiais Militares Femininas do Estado de São Paulo

- Assessoria de Imprensa

Primeiro Corpo de Policiamento Especial Feminino do Brasil e da América Latina foi criado no estado há 70 anos

Na manhã desta quinta-feira (26/06), o vereador Cabo Helinho (PL) também entregou a Moção de Aplauso nº 90/2025 às Policiais Militares Femininas do Estado de São Paulo, em nome de todas as Oficiais e Praças, como símbolo de respeito, gratidão e admiração pela trajetória dessas profissionais, que seguem inspirando gerações e abrindo caminhos para uma sociedade mais igualitária, justa e segura.

A proposição começou a tramitar na Casa de Leis no dia 19 de maio e foi aprovada pelo plenário na sessão legislativa realizada no dia 25 do mesmo mês.

O vereador Márcio Teixeira (PL) presidiu a cerimônia e a entrega da homenagem coube ao proponente da moção. Junior Lokadora (Podemos) também esteve presente no Plenário “Benedito Moreira Pinto”, assim como o tenente-coronel Jovercy Bergamaschi Júnior, comandante do 4º Batalhão de Caçadores de Polícia Militar do Interior (4º BC), que reconheceu a importância da moção: “É uma justa homenagem que devemos a elas todos os dias”.

Além de policiais militares femininas da ativa, reservistas também marcaram presença na cerimônia. Entre elas, Maria Aparecida Zanin, que ingressou na PM em 1974 e, em nome das colegas, agradeceu o reconhecimento da Câmara Municipal de Bauru.

A história do Corpo de Policiamento Feminino da PM paulista

Em 12 de maio de 1955, o Estado de São Paulo protagonizou um marco histórico ao criar o primeiro Corpo de Policiamento Especial Feminino do Brasil e da América Latina, composto inicialmente por 13 mulheres destemidas que, com coragem e pioneirismo, enfrentaram as barreiras de uma sociedade que, até então, restringia a participação feminina em áreas estratégicas da segurança pública. Reconhecidas como "as 13 mais corajosas de 1955", essas mulheres foram as sementes de uma mudança estrutural na história da Polícia Militar e da sociedade.

Ao longo das décadas, as policiais militares femininas consolidaram sua presença em todos os setores da corporação: do policiamento comunitário ao patrulhamento tático, da cavalaria ao policiamento aéreo, da assistência social à inteligência policial, até alcançar o cargo mais alto da instituição, sendo a Coronel Hilda Macedo, a primeira mulher a comandar a Polícia Feminina. Com competência e dedicação, passaram a ocupar espaços de comando e protagonismo, provando diariamente sua força, sensibilidade, equilíbrio e preparo.

O reconhecimento institucional veio em 1° de fevereiro de 2001, com a promulgação da Lei Estadual nº 10.155, que instituiu o "Dia do Policial Militar Feminino", celebrado anualmente em 12 de maio. A data homenageia não apenas as pioneiras, mas todas as policiais que, desde então, têm desempenhado papel essencial na promoção da paz, na defesa da sociedade e na construção de uma corporação mais representativa e plural.

Em depoimentos recentes - como o da Tenente-Coronel Kátia Regina Firmino Christófalo, que afirmou: "O policial militar não veste a farda apenas com o corpo, ele veste com alma", e o da 2ª Sargento Maria José dos Santos, que declarou: "Vestir essa farda é um ato de honra e responsabilidade" - percebe-se a profundidade do compromisso assumido por essas mulheres, que conciliam o ofício policial com a vida familiar e comunitária.