Audiência Pública vai debater situação das pessoas com fissura labiopalatina em Bauru

- Assessoria de Imprensa

17/10/2017 - Rede Profis propõe que elas sejam consideradas pelo município como pessoas com deficiência

  Por iniciativa dos vereadores Sandro Bussola e Fábio Manfrinato, será realizada, no dia 18 de outubro (quarta-feira), às 16h, Audiência Pública para discutir a proposta da Rede Nacional de Associações de Pais e Pessoas com Fissura Labiopalatina (Rede Profis) para que pessoas com fissura labiopalatina e/ou anomalias craniofaciais sejam consideradas pessoas com deficiência em Bauru.

  Foram convocados os secretários municipais Antonio Carlos Garms (Negócios Jurídicos), José Eduardo Fogolin (Saúde) e José Carlos Augusto Fernandes (Bem-Estar Social).

  Representantes do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (Centrinho-USP), da Associação Profis, da Rede Profis, do Instituto dos Advogados do Interior Paulista, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Bauru) e do Ministério Público também foram convidados.

Proposta

  No dia 29 de setembro, o diretor-presidente da Profis, Thyago Cezar, e a diretora de Serviço Social da entidade, Maria Inês Gândaro Graciano, foram recebidos pelo presidente do Legislativo, vereador Sandro Bussola (PDT), e por Bruno Bassan, assessor do parlamentar Fábio Manfrinato (PP).

  Na ocasião, foi compromissada a convocação da audiência de amanhã, para que a exposição e discussão da viabilidade jurídica da minuta de projeto apresentada pela rede.

  Pesquisa realizada por profissionais do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais – HRAC – Centrinho – USP verificou que 76% dos pacientes entrevistados se consideram pessoas com deficiência.

  Thyago e Maria Inês pontuaram que, diante da complexidade do tratamento, assim como sua dificultosa evolução, há a necessidade de que pessoas com fissura labiopalatina gozem de maior proteção para que possam ser inseridas na sociedade de forma mais digna e humana.

  “A ideia é que esses pacientes tenham os mesmos direitos que as pessoas com outras deficiências. Há uma dificuldade muito grande, inclusive, para a inserção no mercado de trabalho”, afirmou o diretor-presidente da Rede Profis.

 

VINICIUS LOUSADA

Assessoria de Imprensa